terça-feira, 29 de julho de 2014

Sininho, psicopatas e um Brasil com febre

Por Walter Falceta
De repente, por conta de intrigas amorosas e ciúmes infantis, desmoronou o castelo de ficções revolucionárias de Sininho, Game Over e Cia. Os depoimentos exibidos em rede nacional são estarrecedores.
Primeiramente, o que chama a atenção é a absoluta ignorância dos “ativistas” acerca dos rudimentos da teoria política. É assustador, por exemplo, como foram capazes de deturpar conceitos claros da luta libertária.
Em segundo lugar, faz pasmar a soberba e a arrogância dos membros, flagradas em suas comunicações telefônicas. Ali, nada há de anarquismo solidário ou de insurgência socialista. Sobra, entretanto, doutrinação de viés religioso, manipulação teatral e um autoritarismo que lembra condutas dos antigos inspetores de alunos.
Por fim, há um traço de maldade vingativa no projeto destrutivo, imaginado como peça de propaganda política. O plano de detonar explosivos nas proximidades do Maracanã, pouco antes do jogo final da Copa do Mundo, exibe o perfil de psicopatas que não merecem o convívio social.
Desde junho de 2013, o Brasil experimenta a contaminação. Está febril. Investimentos se reduziram, empreendedores perderam a confiança e a direita oportunista alvoroçou-se, multiplicando ataques contra as políticas sociais inclusivas.
Se buscamos uma terapia, o problema reside na restrição do foco. Há mais gente ruim, destrutiva e inimiga das causas populares em outros bolsões da sedição. Em São Paulo, na Praça Roosevelt, por exemplo, abundam esses traidores da causa da esquerda, convertidos em parceiros de ocasião do golpe midiático.
Fingem que não têm responsabilidade pelo levante coxinha e pelos funestos efeitos da nova onda reacionária. MPL, Midia Ninja, Fora do Eixo, MTST, PSOL, PSTU, entre outras falanges, chegou a hora de vocês executarem a depuração.
A suspeita é: depois disso, quem sobra?!